Os falsos números do assédio sexual no mercado de trabalho

Especialistas dizem que números mascaram a realidade. Dificuldade em perceber que atenções indesejadas são assédio e medo de perder emprego explicam situação.

Joana (nome fictício) já não suportava as insinuações sexuais do chefe e os convites constantes para se encontrarem fora do trabalho. Chegou a aconselhar-se com um amigo advogado sobre a melhor atitude para o enfrentar. Mas acabou por preferir deixar o emprego sem dizer nada a ninguém. “Não estava para aturar aquilo, mas não queria mais complicações”, justificou. O comportamento é comum a muitas vítimas de assédio sexual: no ano passado, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) recebeu apenas uma queixa. E desde 2006, quando recebeu duas, que não tinha nenhuma. Para continuar a ler aqui.

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