A Mentorada é uma jovem mulher que se interessa pela política e pelo associativismo e que deseja desenvolver as suas competências de intervenção nestes domínios. Poderão ser dirigentes associativas ou políticas juvenis residentes em todo o país, que estudem ou que concluíram recentemente a sua formação académica e que lutam pela integração profissional. Poderão ser ainda jovens mulheres que, apesar de não estarem ligadas ao associativismo ou juventudes partidárias, demonstrem interesse pela área.
A jovem deverá ter uma ideia clara da sua participação no processo de mentoring e do que espera receber como contributo da respectiva mentora para o seu envolvimento público e pessoal.
Eis algumas das questões em que poderá ser ajudada:
- Como fazer uma apresentação pública?
- Como dirigir uma reunião?
- Como comportar-se em público num contexto de intervenção?
- Como aprofundar temas políticos específicos?
Ajudar as jovens a confrontarem-se com estas questões ajudará a cumprir os objectivos do programa do projecto.
Para que o programa seja cumprido, é necessário que as Mentoradas estejam dispostas a um investimento de tempo designadamente para:
- Encontros regulares com as Mentoras. O projecto propõe o máximo de 12 encontros Mentorada/Mentora e encoraja a realização de contactos telefónicos e por e-mail;
- Participar nas reuniões conjuntas com a equipa da RPJIMH e as outras Mentoradas;
- Participar em 3 seminários intercalares sobre as questões da igualdade de género.
Para que o processo de mentoring seja um sucesso, a iniciativa e assertividade da jovem são fundamentais. É necessário que a Mentorada exprima claramente as suas expectativas, que tome a iniciativa para efectuar diferentes actividades e que seja activa na regulação da relação com a sua Mentora.
A jovem deverá estar disponível para esclarecer a comunidade em que se insere, as associações juvenis e a opinião pública em geral durante o ano de mentoring. Poder-lhe-á ser pedido para:
- Contar oralmente ou por escrito a sua experiência e que a divulgue no jornal da sua associação e da sua região.
- Promover na sua associação duas sessões de sensibilização que envolvam o maior número de pessoas possível, principalmente dirigentes.
Deverá ainda estar disponível para colaborar no processo de avaliação do projecto através da resposta a questionários.
No início do ano de mentoring, as Mentoradas deverão assinar uma declaração de envolvimento e, caso pertençam a uma associação de jovens, esta deverá também subscrever a declaração. A jovem e a sua instituição comprometem-se a participar no programa de mentoring ao longo de todo o ano e a respeitar os princípios supra-mencionados.
- A possibilidade de conhecer uma pessoa experiente, recolher informações e contactos.
- A possibilidade de estabelecer contactos interessantes e aceder a um circulo de relações privilegiado.
- Ficar a conhecer de perto os bastidores da política nacional e associativa e obter conselhos concretos para o seu envolvimento na vida pública.
- O processo de mentoring poderá ajudar as jovens a identificar e desenvolver as suas qualidades e competências, assim como a aumentar o auto-conhecimento.
- Um certificado de participação no projecto.
- Promoção da formação política e associativa dos seus associados e membros.
- Suporte activo no projecto.
- Envolvimento no projecto e garantia de que a sua associada participará activamente durante todas as suas fases.
- Novos contactos e relações; graças às Mentoras, as associações juvenis têm a possibilidade de estabelecer novos contactos.
- Possibilidade de ter uma pessoa que traz novos conhecimentos e que deverá falar acerca da sua experiência de mentoring nos comités e assembleias.